5º DOMINGO DA PÁSCOA

O evangelho de hoje fala sobre o novo mandamento. Este é o mandamento do amor que Jesus Cristo nos deu. No entanto, quando olhamos para os nossos próprios desejos e desejos de outras pessoas, é fácil notar que cada pessoa, não apenas os jovens, mas também uma criança e uma pessoa idosa, desejam e buscam o amor. Portanto, podemos dizer que este mandamento já estivesse inscrito na natureza do ser humano e ninguém precisa ser ordenado para amar.

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3º DOMINGO DA PÁSCOA

O Evangelho de hoje é uma fonte de grande esperança para todas pessoas que querem amar Jesus como Jesus nos ama. Contudo, para entender a mensagem deste Evangelho, e especialmente o significado do diálogo de Jesus com Pedro, devemos saber as palavras que foram usadas no texto original em grego.

Em grego, existem palavras diferentes para descrever vários graus ou aspectos do amor. No texto grego do Evangelho que acabamos de ouvir, dois deles são usados. Uma das palavras usadas aqui é “ágape”, enquanto a outra é “philia”.

Ágape é o amor perfeito que “3º DOMINGO DA PÁSCOA” の続きを読む

VIGÍLIA PASCAL

20 de Abril, IGREJA CATÓLICA DE ANJO

Quando trabalhei na minha primeira paróquia, um cristão me fez a seguinte pergunta: “Padre, tenho dinheiro suficiente, sou saudável, além de não ter grandes problemas. Para que exatamente eu preciso de Deus?”

Sem dúvida, muitas pessoas estão convencidas de que somente pessoas que não conseguem lidar com a vida, que não conseguem resolver seus problemas por si mesmas precisam de Deus. No entanto, fiquei muito surpreso que uma mulher cristã também acha que não há a necessidade da presença e ação de Deus na vida de um homem que está convencido de que tem tudo o que precisa para viver.

Se alguém está um pouco familiarizado com a vida e os ensinamentos de Jesus Cristo sabe bem que Jesus não prometeu a ninguém nada de riqueza, saúde, trabalho bem remunerado ou uma vida livre de problemas. Jesus conhecia bem a nossa realidade e sabia que vários sofrimentos acompanhariam o homem até que o Reino de Deus fosse plenamente realizado. Ao contrário de muitas outras pessoas, Jesus não promete coisas irreais. É por isso que ele não promete aos seus discípulos a libertação do sofrimento que experimentamos na vida cotidiana. Pelo contrário, afirma claramente que Seus discípulos sofrerão tanto quanto Ele sofreu.

Apesar do fato de que Jesus não promete às pessoas uma vida fácil e sem problemas, ele promete algo muito mais valioso. Jesus promete dar aos seus discípulos a vida eterna.

A vida eterna que Jesus nos promete não é apenas uma vida sem fim. De fato, uma pessoa pode viver para sempre no inferno. A vida eterna que Jesus nos promete é uma vida sem fim em uma comunidade amorosa com o Deus Trino e pessoas que também participarão dessa comunidade de amor.

A vida eterna que Jesus nos prometeu não começa depois da morte física do homem, mas no momento em que morremos por nós mesmos. Ou seja, a vida eterna começa quando confiamos nossas vidas a Jesus, quando paramos de viver apenas para nós mesmos e, como Jesus, começamos a viver para Deus e para outros homens. Em outras palavras, a vida eterna começa quando respondemos ao convite de Jesus e começamos a viver com Ele.

Participar da comunidade do amor de Deus é o objetivo final da nossa existência, é o estado da maior felicidade do homem. Mesmo que um homem tenha saúde perfeita, uma riqueza maior do que ele possa imaginar, mesmo que ele consiga aliviar o sofrimento terrestre em grande medida, se ele não alcançar a vida eterna, ele será infeliz e todos os seus tesouros serão completamente inúteis.

A vida eterna tornou-se possível graças à ressurreição de Jesus Cristo. O Jesus ressuscitado não é apenas o Doador da ressurreição, mas ele é a Ressurreição. Jesus não só é o Doador da vida, mas Ele é a própria Vida, Ele é a Vida Eterna.

Jesus Cristo certamente não quer o nosso sofrimento. É possível, no entanto, que Ele não cure nossas doenças, que Ele não nos liberte de várias preocupações e problemas. No entanto, podemos ter certeza de que Jesus nunca nos deixará, de que Ele sempre estará conosco nesses sofrimentos e dificuldades.

Sua presença é o maior presente. Graças a este dom, podemos ser felizes, cheios de alegria e paz em qualquer situação. Quando estamos saudáveis, mas também quando estamos doentes. Quando temos mais do que precisamos para viver, mas também quando nos falta as coisas necessárias. Quando tudo vai bem, mas também quando tudo dá errado. São Paulo descreve sua vida com Jesus nas palavras seguintes:

“Aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei viver na penúria, e sei também viver na abundância. Estou acostumado a todas as vicissitudes: a ter fartura e a passar fome, a ter abundância e a padecer necessidade. Tudo posso naquele que me conforta.” (Filipenses 4,11-13)

Rezemos para que sigamos fielmente a Jesus e sejamos sempre cheios de alegria e paz em todas as situações.

Vamos também rezar para que possamos compartilhar os dons recebidos de Jesus com os outros, para que eles também possam abrir seus corações para Jesus e receber o dom da vida eterna.

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR

19 de Abril, IGREJA CATÓLICA DE ANJO

A liturgia da Sexta-Feira Santa é uma memória da paixão e morte da cruz de Jesus Cristo. Durante esta liturgia, meditamos na Paixão de Jesus, mas também adoramos a Sua cruz.

Meditar sobre a morte de um homem de 2000 anos, para muitas pessoas pode parecer algo muito estranho. No entanto, a adoração da cruz, ou mais precisamente, a adoração do corpo de um homem morto pregado na cruz, para muitas pessoas pode não ser apenas algo estúpido, mas até chocante.

Por que nós cristãos nos lembramos da paixão e morte de Jesus?

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Quinta-feira Santa

Hoje, de maneira especial, celebramos o memorial do estabelecimento do Santíssimo Sacramento por Jesus Cristo durante a Última Ceia. Com o Evangelho de hoje, ouvimos um fragmento do Evangelho de São João, que descreve esta Última Ceia.

Apesar do fato de que São João descreve a Última Ceia com muito mais detalhes do que os outros Evangelistas, ele não menciona o momento central quando a Eucaristia estava estabelecida. Em vez de descrever Jesus se entregando aos discípulos na forma de pão e vinho, João descreve Jesus lavando os pés dos discípulos.

Para entender por que João descreveu a Última Ceia deste modo, “Quinta-feira Santa” の続きを読む